quinta-feira, março 31, 2011

Qual o meu papel nesse mundo?

Esse fim de semana que passou foi bem intenso pra mim e para o Sandro. Temos nossa caminhada com Deus, mais ele do que eu. Eu ainda estou começando, e dou minhas escorregadas, falta minha de fé. Não costumamos ter visita em casa, é muitíssimo raro. No sábado tivemos duas visitas, mas para pedir auxílio. Nunca imaginei isso, pois sempre precisei de auxílio na minha vida. No domingo tive reunião do apostolado Sagrado Coração de Jeus e comentei com uma amiga que sabe do "probleminha" do Jonathan, e disse a ela que estava assustada, sem saber como agir. Ela só me disse: Vai em paz e deixe Jesus agir na sua vida e na do seu filho. Cheguei em casa, meu filho estava jogando video-game e minha filha estava acordando naquela hora. Como de costume cuidei dela e levei ela ao lado do irmão no sofá para tomar o seu leitinho. Ela bateu com os pés no braço dele com uma certa força e de momento ele a chamou de biscate. Fiquei possessa, não bati. Respirei fundo e deixei cada um no seu quarto de castigo. Mas não fiquei satisfeita e me veio a mente: "Como posso dar auxílio aos de fora se nem na minha casa clamo a Deus". Chamei os dois, dei o terço na mão de cada um e rezamos dez ave-marias e clamei ao Sagrado Coração de Jesus que se fizesse presente naquele momento e cuidasse de cada um de nós, pois ELE sabe de nossa necessidade. Toca o telefone em seguida: era a amiga da igreja me dizendo que estava rezando pra Nossa Senhora e sentiu que deveria ligar em casa pra conversar com meu filho. Não sei o que ela disse, não perguntei a ele, pois só o que eu ouvia era o som dele: "sei, hum, tá, ahã.....". Ele desligou o telefone e me deu um abraço bem forte. Já disse várias vezes que não sou fanática, sou falha até demais. Mas com certeza Deus e Nossa Senhora agiu na minha família mais uma vez. E qual o meu papel nesse mundo? Orar, ouvir, agradecer, amar mais os meus filhos, não brigar, conversar mais. Eles precisam disso, pra se sentirem seguros e para poder sermos exemplos de filhos bons pra Jesus, para daí podermos auxiliar os de fora. Ah! Nos convidaram para cuidar da parte liturgica da igreja, a pedido do padre Omar que provavelmente será o pároco de nossa igreja, se Deus quizer. Entendi mais uma coisa: O trabalho é grande, não podemos negar. Arrumamos tempo para todas as coisas, carregamos nossos filhos conosco, eles acostumarão. E a recompensa sempre vem, dia por dia. Só temos que ser perseverantes. E Deus não nos dá nada de graça, ele quer que sejamos perseverantes, que façamos com amor, que tiremos a cegueira de nossos olhos e possamos enxergar as pessoas com a luz de Deus.

Um comentário:

Iris disse...

Oi, amiga! Puxa, os sinais de Deus aparecem quando mais precisamos. Saudades! Ficam todos bem.