Aonde iremos nós

Tantos anos!
Busco, me afirmo.
Caio!
Tive resistência, principalmente dentro de casa.
Obedeço. Afinal, aprendi a ser submissa. E como!
De uma dor, a libertação. AMÉM.
Mas não a minha libertação, a mim, a inferioridade, a mesma pergunta: Por que comigo? Ou, pq sou assim?
Não me levantei mais, afinal sempre a mesma frase martelando na minha consciência: Não precisam de vc, se reergueram sozinhos, vc não faz diferença.
É muito, mas muito ruim esse sentimento que até passa -se como um estorvo, que só se abre a boca para causar discórdia, muitas vezes.
Não sei mais como agor, como eu era antes, como sou hoje e como devo ser amanhã. Já não tenho personalidade, há muito tempo. Só penso que devo agradar, ser submissa, ser uma boa mãe, principalmente, o que não tenho sido tb.
Sempre que abro minha boca, me arrependo. Peço a Deus que me deixe muda, isso sempre.
Não sei até quando meu marido vai suportar a esposa dele desse jeito.
Tenho ciúmes da sua firmeza, da sua bondade para com todos, sem excessão. Me faz sempre sentir diminuida, e ao mesmo tempo tenho orgulho do esposo que tenho.
Não gosto do quanto ele se desdobra para ajudar as pessoas, pois falta em casa. Não gosto quando dá carona, principalmente para uma certa mulher que frequenta o A.A. Essa insegurança me vem pq não faço meu marido feliz, em nada, somos apenas companheiros dentro de casa. Quase não há contato, porém ele está sempre ocupado, e tb tem os filhos.
Acho tão injusto ir a casa do Pai, e ter tanta coisa errada, me sentir mal com pessoas que fazem daaquela casa um local de disputa, de quem pode mais! Isso não é pra mim, sou fraca demais pra isso.
Não sei nem se devo procurar as pessoas, me relacionar.